Análise das demonstrações financeiras – Resenha crítica

Ser o que é ou parecer o que não é. Eis a questão?

Autor: Alex Baroni

JONES, Michael. Creative Accounting, fraud and international accounting scandals. England: Ed. Wiley, 2011.

SZUSTER, Natan. et al. Introdução à Contabilidade Societária. 4a Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2013.

Uma pessoa ao olhar-se diante de um espelho moderno enxergaria seu reflexo com perfeição. Porém a análise que permeia o trabalho que ora se inicia, pondera o seguinte questionamento: Uma companhia diante de suas demonstrações financeiras, enxerga aquilo como um reflexo fidedigno de suas operações? Seguindo os princípios das leis que as cercam a resposta deveria ser um sonoro “sim”. Muitos autores se debruçaram ao longo dos anos a estudar os artifícios, deveras criativo, de uma série de diferentes companhias no processo de lançamento e escrituração de sua contabilidade.

Entre eles, podemos citar Jones (2011), que realizou um trabalho que envolve a análise de como diferentes companhias buscam formas de adulterar seus números na tentativa de exprimir através deles algo que de outra forma os mesmos não seriam capazes de externar. Algumas vezes, por exemplo, inflando as vendas da companhia e mostrando que o resultado anual foi muito maior do que se imaginara. Ou até quiça, para evidenciar que a companhia teve um crescimento expressivo no último ano, quando na verdade isso não ocorreu.

Jones (2011), elencou as cinco maiores práticas, ao que é conhecido como contabilidade criativa. São elas: aumentar a renda, diminuir as despesas, aumentar os ativos, diminuir os passivos e aumentar o fluxo de caixa. Conforme Jones (2011) ponderou, é possível ainda manter equacionados os débitos e créditos de acordo com o método das partidas dobradas, porém reclassificando os lançamentos de outra forma. Como exemplo, pode-se citar uma despesa lançada como um ativo ou um passivo como renda, buscando a manipulação dos resultados.

Em linguajar claro, as companhias que assim fazem estão cometendo fraude, ficando a mercê de sanções a serem aplicadas pelos órgãos competentes. As fraudes são concretizadas de fato, através de basicamente dois pilares: apropriação indevida de ativos e transações fictícias. Jones (2011), entre outros pontos, relata em seu texto o que é conhecido como big bath. Ou seja, através dessa prática os gestores diminuíam a renda no ano da transição de forma que os lucros futuros poderiam vir a ser manipulados no ano seguinte.

Jones (2011), expõe o que é conhecido como o relatório anual da empresa, também chamado de impression management (gerenciamento da impressão). Alguns gestores utilizam-se desse documento para manipular e/ou induzir as informações ali presentes, no intuito de fazer com que os leitores assumam um determinado viés durante a leitura. Nesses relatórios, basicamente três métodos são usados para melhorar a impressão dos resultados: narrativas, gráficos e fotos.

As narrativas desses documentos tipicamente não sofrem auditoria e por isso tornam-se mais vulneráveis de serem manipuladas. A estratégia utilizada nesse processo é buscar enfatizar as boas notícias. Também tenta-se atribuir os resultados ruins a situações fora do controle, como uma recessão. De outra forma, por vezes acabam expondo situações ruins utilizando-se de profunda linguagem técnica, dificultando a análise por parte de quem as lê.

Mas há saídas para que seja possível dirimir tais práticas. De posse, por exemplo, de documentos que exprimam o balanço patrimonial da companhia (BP) e/ou a demonstração de resultado do exercício (DRE), é possível realizar uma série de diferentes análises.

Szuster et al. (2013), expuseram diferentes propósitos da análise financeira, como por exemplo: mensurar o desempenho das unidades, verificar a situação das empresas investidas e analisar a situação creditícia de clientes, concorrentes e fornecedores. Szuster et al. (2013), explicitaram em seu livro literalmente mais de duas dezenas de diferentes fórmulas que buscam denotar os reais números auferidos pela corporação.

Por fim, recorramos a uma análise mais detalhada do subtítulo shakespeariano do trabalho aqui exposto, ‘Ser o que é ou parecer o que não é. Eis a questão?’. Através desse, cabe então lembrar que a frase final no formato interrogativa, questiona algo que não deveria ser tema de discussão, caso as companhias tivessem como parte de suas prerrogativas assumirem a transparência de seus números.

Ou seja, a fraude, além de ser um crime, gera uma série de graves consequências para a situação econômico-financeira de um país. Por exemplo, companhias que venham a induzir investidores a julgarem que a mesma é saudável financeiramente. Assim, esses colocam seu dinheiro em um castelo de areia, sujeito a desmoronar sob a mais singela brisa. Cenário esse que leva a expor as fraquezas de governança corporativa da instituição, podendo causar caos na economia.

Porém, graças a estudos como de Jones (2011) e Szuster et al. (2013), os auditores e stakeholders possuem ferramentas para buscar coibir ações que busquem uma manipulação do cenário da instituição.

O controle do risco sob uma comparação lúdica

A aversão ao risco, frequentemente associada com o histórico de experiências passadas, pode nos prender para não alçarmos voos maiores. Conforme vamos nos deparando com erros e problemas da vida, nosso cérebro vai assimilando e guardando esse histórico. Olhando pelo lado positivo, um erro cometido no passado ficou como aprendizado e fará com que não venhamos a cometer o mesmo erro no futuro.
O lado ruim é que isso pode gerar um certo bloqueio e receios quando nos depararmos com a mesma situação no futuro. Na verdade não precisa nem ser a mesma situação. Veja um exemplo de algo que aconteceu comigo.

Aeromodelismo era algo que sonhava em praticar desde pequeno, mas não tinha condições financeiras na época. Há bastante tempo, tudo relacionado com essa atividade está um pouco mais barato e fácil de adquirir. Sendo assim, fui aprender aeromodelismo já adulto. Mas se eu fosse criança, ao decolar não iria ficar pensando:

  • Se cair, quebra.
  • O vento deve atrapalhar muito esse negócio voando.
  • Se quebrar vou gastar mais dinheiro. E por aí vai.

Mas é preciso administrar o risco, e a amostragem é de suma importância para isso. Por exemplo, nessa comparação lúdica, compreender se outras pessoas adultas e até mais idosas que eu, também aprenderam a voar depois de grande. Pelo ponto de vista da Administração, sob analogia poderíamos assumir a realização desse procedimento como uma pesquisa de mercado. Ao final, esse resultado pode ser analisado por meio da estatística que pode nos mostrar as médias, covariâncias, curva normal e outros diversos dados da pesquisa sob a análise quantitativa.

Voltando ao aeromodelo, a criança não tem o histórico de vida que sustenta a noção de risco da mesma forma que os adultos. Por isso ela se entrega de corpo e alma àquela atividade. Os adultos ficam mais receosos, isso sem contar que a habilidade da criança é muito mais aguçada, mas esse ponto é assunto para outro artigo.

Mas quer saber o fim da história? Bom, já voo há alguns anos. Tive quedas (veja o vídeo abaixo do meu segundo voo solo), mas também pousos perfeitos. Pousos que só foram conseguidos com o tempo. Prática e experiência. Sempre rompendo os estigmas que rondam nossa mente e expondo-se ao risco de forma controlada. Afinal, para frente e para cima é que se voa.

Charles Darwin, o Administrador de Empresas

Dentre um dos estudos do professor e escritor Michael Porter (1991), encontramos o que ele chamou de 5 forças de Porter. Segundo ele, essas 5 forças que atuam na indústria são:

  • Novos entrantes
  • Substitutos
  • Fornecedores
  • Clientes e
  • Concorrência

Na verdade, esses quatro primeiros pontos “comunicam-se” entre si por meio do último, a concorrência.

Vamos então ler esse texto empresarial:

“Uma vasta região aberta oferece não somente mais probabilidades para que variações vantajosas … mas também em razão de que as condições de vida são muito mais complexas por causa da multiplicidade … já existente. Ora, se alguma … se modifica e se aperfeiçoa, outras devem aperfeiçoar-se também na mesma proporção, senão desapareceriam fatalmente.”

Esse texto pode até parece-nos lembrar de aspectos associados com as 5 forças de Porter (1991). Certo? Mas deixa eu te contar um segredo. Esse texto eu retirei do livro ‘A Origem das Espécies’ de Charles Darwin (2017). Na verdade a frase original dele é essa:

“Uma vasta região aberta oferece não somente mais probabilidades para que variações vantajosas façam a sua aparição em razão do grande número de indivíduos da mesma espécie que a habitam, mas também em razão de que as condições de vida são muito mais complexas por causa da multiplicidade das espécies já existentes. Ora, se alguma destas numerosas espécies se modifica e se aperfeiçoa, outras devem aperfeiçoar-se também na mesma proporção, senão desapareceriam fatalmente.” (Darwin, 2017, p. 146).

Darwin escreveu sobre como as diferentes espécies lutam pela vida ao demonstrar sua teoria da sobrevivência do mais apto por meio da seleção natural. Mas veja que através do seu livro podemos até fazer analogias empresariais em diversos trechos.
Vejamos outra passagem do livro ‘A Origem das Espécies’.

“A quantidade de nutrição determina, diga-se de passagem, o limite extremo da multiplicação de cada espécie; mas, mais ordinariamente, o que determina o número médio dos indivíduos de uma espécie, não é a dificuldade de obter alimentos, mas a facilidade com que esses indivíduos se tornam presa de outros animais.” (Darwin, 2017, p. 94).

Dentro de uma análise no contexto empresarial, talvez pudéssemos imaginar a ‘nutrição’ como a demanda por um serviço ou produto. Ou seja, a demanda controla a multiplicação da espécie, ou a multiplicação das empresas.
E conseguinte, a análise da próxima frase poderia ser comparada a algo que pode determinar a eliminação de companhias em quaisquer segmentos. Como Darwin diz, é “a facilidade com que esses indivíduos se tornam presas de outros animais”. Outros animais poderiam ser grandes corporações que compram empresas menores na busca por ampliar sua atuação no mercado.

Lembrando que esse é tão somente um exercício mental, pois Darwin pesquisou de fato sobre as plantas e animais e não sobre negócios. Mas com frequência vemos a Seleção Natural de Darwin sendo usada em discursos empresariais. Então eu queria mostrar que as semelhanças podem ir muito além. Corroborando ainda mais com esse cenário, lembro aqui um outro autor que pesquisou um tema correlato. Assim, por meio da Teoria Geral dos Sistemas, o também biólogo Ludwig Von Bertalanffy (1968), mostrou que os sistemas fechados tentem a morrer. E sua continuidade é obtida através de interações. Assim são também as companhias. Sem a existência das 5 forças de Porter, ou pelo menos de algumas dessas forças, não haveria assim, uma empresa de fato.

Porém, mesmo o livro ‘A Origem das Espécies’ sendo um livro de biologia, Charles Darwin em um dado momento até faz uma analogia com o ambiente econômico:

“Da mesma forma, na economia geral de um país qualquer, quanto mais as plantas e os animais oferecerem diversidades nítidas apropriando-as a diferentes modos de existência, tanto mais considerável é o número de indivíduos capazes de habitar este país” (Darwin, 2017, p.158).

Uma forma que identifiquei ao “ler” essa colocação, seria, por exemplo, que quanto mais nichos de negócios forem criados e esses tiverem seus consumidores para essas ofertas, em maior número serão as companhias capazes de atuarem no mercado.

Referências:
Bertalanffy, L. (1968). General system theory. Canada: University of Alberta Edmonton.

Darwin, C. (2017). A origem das espécies: Textos para Reflexão.

Porter, M. (1991). Estratégia competitiva. 9a. Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus.

Podcast sobre trabalho de conclusão de curso – TCC

Pessoal, disponibilizei alguns dos conteúdos aqui do site em formato de podcast. Por meio de um dos links a seguir é possível assinar gratuitamente o mesmo.

Link para ouvir o podcast pelo SoundCloud:

https://soundcloud.com/user-591501404

link para ouvir o podcast pelo spotify:

https://open.spotify.com/show/0lgTgR8QAReBcLoFPBeifJ

link para ouvir o podcast pelo ITunes:

https://podcasts.apple.com/br/podcast/conclua-seu-tcc/id1562317319

Transcrição de entrevistas – Áudio e vídeo para texto

Olá, formando? Tudo bem? Meu nome é Alex Baroni. Hoje nós vamos falar sobre a transcrição de entrevistas para a forma de texto.

Agora vem você todo feliz, pois realizou 20 entrevistas para sua pesquisa qualitativa. Ou seja, foram entrevistas em profundidade. Nelas você buscou entender as razões e questões envolvidas com sua pesquisa. No final, cada uma delas levou em torno de 1 hora e 30 minutos.

Bom, em 1 hora e 30 de conversa foram ditas muitas coisas e você tem em mãos 20 arquivos de áudio ou vídeo. Sim. Você gravou a entrevista enquanto ela era concedida, com anuência do entrevistado. E agora você precisa transcrever tudo isso para a forma de texto. Pois só assim será possível você chegar mais facilmente aos trechos e passagens ditas durante a conversa. Além disso, facilitará muito seu trabalho de pesquisa dentro do texto para encontrar por determinadas palavras.

A primeira forma de resolver isso seria ouvindo o áudio e digitando o que está sendo falado. É um trabalho grande. A todo momento é preciso parar a reprodução do áudio para conseguir ir digitando tudo. Mas é verdade que funciona e você sairá do outro lado. Mas vai te dar uma canseira.

Mas fique tranquilo, pois existem outras formas de resolver seu problema. A próxima solução é você usar a ferramenta de gravação de notas que você tem no seu celular, com o uso da sua voz. O processo funciona assim. Você vai abrir o arquivo de áudio da sua entrevista em um computador. Esse computador terá um fone de ouvido o qual você estará usando. Nas suas mãos você vai ficar com seu celular. Lembre de abrir algum aplicativo de notas que possa receber entrada via áudio.

Esses aplicativos convertem em texto o que você diz. Então você vai dar play no áudio da entrevista e enquanto ouve no seu fone essa entrevista, e vai repetindo ao mesmo tempo o que você está ouvindo. E dessa forma o que você está falando vai sendo captado pelo seu celular em formato de texto. Ah, eu já tentei colocar o celular para ‘ouvir’ o áudio da entrevista, mas não foi um bom resultado. Porém dessa forma que descrevi agora funciona. Mas ainda vai te dar algum trabalho, pois obrigatoriamente você terá que ouvir toda a entrevista e ficar repetindo palavra por palavra.

Ainda existem mais 2 opções para resolver essa questão. A próxima faz uso do Microsoft Word. Essa aplicação tem uma opção para entrar com os dados via voz. Dá para você pressionar o play da entrevista e pelo microfone do computador ele vai “digitando” no Word palavra por palavra. Aqui merece um ponto de atenção. Após o trabalho do Word, você terá que fazer uma leitura em todo o documento. Será preciso corrigir várias palavras que não foram possíveis de serem identificadas. Mas veja que o trabalho ficou mais fácil de ser concluído com essa dica.

A próxima dica vai te ajudar demais. Pois existe ainda uma outra chance para resolver essa questão da transcrição das entrevistas. O processo funciona com a ajuda do YouTube. Você precisa inicialmente de um software de edição de vídeo. Existem alguns muito simples e gratuitos e já vão servir perfeitamente.
Essa necessidade recai no sentido que você precisa transformar seu áudio em um vídeo. Para fazer isso, abra a aplicação de edição de vídeo e arraste o seu áudio lá para dentro. Depois exporte esse arquivo em algum formato de vídeo que possa ser compreendido pelo YouTube.
Com esse vídeo gerado, entre no YouTube e faça o upload desse arquivo para essa plataforma. Nessa hora você pode subir seu vídeo como privado e não público. Afinal, essa é uma entrevista privada e você não quer torná-la pública. Na verdade você provavelmente nem tem um termo autorizando que você faça isso por parte dos entrevistado. O YouTube será só uma ferramenta para gerar a transcrição, depois você pode apagar o vídeo dessa plataforma.

Assim que o upload do vídeo terminar, acesse ele e deixe-o tocar por algumas vezes. Basta apertar o Play e deixar o áudio ser reproduzido. Você vai precisar fazer isso umas 3 vezes. Isso é necessário para o YouTube conhecer o seu vídeo e fazer a geração automática da transcrição. Após isso, basta acessar no YouTube em um botão que fica logo abaixo do seu vídeo. Esse botão tem 3 pontinhos, como se fossem reticências (veja abaixo).

Vai abrir uma caixa na tela com 2 opções. A última delas é a que nos interessa. Chama-se Abrir Transcrição. Agora a mágica está pronta. Ou seja, o YouTube converteu todo o áudio para texto. Esse texto aparece no lado direito do vídeo após pressionar esse botão que mencionei. Aí basta só marcar todo o texto e copiar para o Word.

Então é isso. Essa foi a dica do episódio de hoje. Ah, aparece lá no canal no YouTube. O nome do canal é Ensino porque Gosto. Se inscreva e deixe seu comentário. Até a próxima.

Sabia que seu TCC pode virar um artigo científico?

Olá, formando? Tudo bem? Hoje vou te ajudar falando a respeito de como seu trabalho pode se tornar um artigo e ser publicado em um congresso.

Pois é verdade! Você pode estar escrevendo nesse momento um artigo que será publicado em um congresso. Bom, na verdade você está fazendo seu trabalho de conclusão de curso, mas saiba que ele pode sim tornar-se algo mais enxuto e te permitir o desenvolvimento de um artigo.

Existem vários congressos nas mais diferentes áreas. Uma pesquisa rápida na internet permite que você identifique esses congressos. A coisa toda funciona assim. Você precisa submeter um artigo que deverá seguir determinados padrões. Cada congresso tem seus padrões e você fica sabendo disso diretamente na página do congresso.

O próximo passo é organizar o seu trabalho de conclusão seguindo essas regras. Talvez seu trabalho de conclusão contenha muitas páginas e o artigo para o congresso só permita 10 no máximo, por exemplo. Então existe um trabalho intenso da sua parte para reorganizar tudo, mas ainda mantendo o sentido da sua pesquisa.

Talvez algumas coisas que constem no seu trabalho de conclusão, não sejam pertinentes para constarem no artigo. Saiba que os avaliadores do seu artigo são mestres e doutores, então algo mais conceitual que tenha no seu trabalho será desnecessário constar no artigo. Afinal, esses professores conhecem essa teoria e não é necessário você explicar ela para eles.

O passo seguinte é pedir alguém para revisar seu trabalho em busca de erros de português. Pode nem haver necessariamente um erro ortográfico, mas talvez o professor de língua portuguesa encontre uma forma melhor de escrever determinadas frases. Enfim, é um ponto para que você analise se acha que tem pertinência ou não.

Depois disso é submeter o documento de fato. Alguns congressos solicitam que o documento seja enviado no padrão Word (DOCX), enquanto outros no formato PDF. Por isso é importante se orientar sobre as diretrizes de cada um dos congressos. Um outro tópico importante nesse momento é que seu trabalho não deve identificar você. Isso é de extrema importância, pois assim os avaliadores mantêm a lisura no processo de seleção.

Dessa forma, dentro do seu documento não pode constar seu nome, telefone ou qualquer coisa semelhante. Para tornar esse processo mais isento, você precisa ainda eliminar quaisquer referências pessoais que constem nas propriedades do arquivo. O que quer dizer isso? Bom, procure seu arquivo no Windows Explorer. Clique com o botão direito nele e vá em Propriedades. Em seguida clique na aba chamada Detalhes. E por fim vá na opção ‘Remover propriedades e informações pessoais’. Ali você pode eliminar dados como atributos, autor e até o nome do computador onde foi criado esse arquivo. Isso é de suma importância pois segue a mesma orientação anterior, ou seja, fazer com que esse arquivo não contenha nenhuma identificação pessoal do autor. Veja mais detalhes na imagem abaixo.

Ah, e mesmo que você não queira submeter seu trabalho para um congresso, saiba que em muitos deles você pode assistir como um ouvinte. Talvez seja uma opção para que você se familiarize com esse mundo e possa no próximo congresso enviar sua pesquisa.

Então é isso. Eu fico por aqui. Um abraço e até o próximo. Tchau!

Ranking Qualis CAPES e Plataforma Sucupira

Olá, formando? Tudo bem? Meu nome é Alex Baroni e aqui nesse artigo você vai encontrar muitas informações a respeito de trabalho de conclusão de curso. Você ainda não sabe o que fazer? Qual tema falar? Tem dúvidas sobre formatação e padrões? Então fique ligado, porque eu vou te ajudar. E hoje nós vamos falar a respeito do ranking Qualis CAPES e consequentemente também sobre a plataforma Sucupira.

Durante o desenvolvimento de um trabalho de conclusão de curso, há necessidade de pesquisar o que as pessoas estão falando sobre o tema. Essa pesquisa pode ser realizada em artigos e também livros. Isso é de suma importância para a construção do seu referencial teórico.

No caso dos artigos, existe um critério para identificar a qualidade do mesmo. Isso é necessário, porque você pode verificar se é um artigo que foi escrito e publicado em uma revista que tenha uma credibilidade elevada. Ou seja, provavelmente esse trabalho passou pelo crivo e análise de outros pesquisadores. E assim, o que está sendo visto ali naquele trabalho, é algo que tem fundamento, coerente.

Essa questão se mostra de grande importância, no sentido que qualquer pessoa pode em princípio escrever um artigo. E o sistema de classificação das revistas visa proteger o leitor que acessa esses documentos.

Portanto, existem revistas que são mais criteriosas para deixar o artigo ser publicado sob a sua tutela e outras nem tanto.

Através da plataforma Sucupira, podemos compreender por meio de letras e números como A1 A2 B1 B2 C a identificação da nota de cada uma dessas revistas. Assim, durante a sua pesquisa você pode ter certeza de que está fazendo uso realmente de um artigo que foi publicado numa revista relevante. Você pode acessar essa base na plataforma Sucupira por meio desse link: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf

E assim, você pode se apoiar naquelas palavras ali escritas para poder trazer através de citações diretas e indiretas, material para o seu referencial teórico. Como disse, se você acessar a plataforma Sucupira, você consegue pesquisar diferentes revistas e identificar qual a nota que essas revistas possuem.

Porém, para ajudar um pouco mais nesse trabalho, eu desenvolvi uma aplicação. Através dela você pode pesquisar mais facilmente a classificação dos artigos que você está usando em seu trabalho de conclusão. Veja o aspecto desse site:

Para usar essa ferramenta, basta copiar via ctrlC a sua referência bibliográfica e colar via ctrlV em uma determinada caixa de texto nesse site que desenvolvi. Após isso basta pressionar o botão e serão verificadas as referências que você usou em sua pesquisa. Veja no vídeo abaixo.

O resultado mostra as revistas que você está usando, assim como a sua classificação dentro do ranking Qualis Capes pela plataforma Sucupira. Isso facilita muito,
pois você pode ter uma ideia se as revistas que está utilizando estão bem classificadas ou não. Lembrando que as melhores classificações começam com a letra A, em seguida com a letra B, depois com a letra C e assim por diante. Então não esqueça, a próxima vez que você for fazer uma pesquisa em busca de artigos na internet lembre-se da plataforma Sucupira. Através dessa classificação você tem condições de certificar se aquela revista está bem conceituada e dessa forma você pode usar tranquilamente esses artigos em seu trabalho.

É importante destacar que uma revista pode ter diferentes classificações dentro de diferentes áreas. Como por exemplo, uma revista na área de biologia pode ter uma classificação A1. Porém essa mesma revista na área de ciências contábeis pode ter a classificação A2. Então é importante observar qual a área que está sendo tratada no artigo em questão.

Bom, agora você certamente quer saber qual o caminho do site que eu desenvolvi em PHP para te ajudar nessa checagem do ranking Qualis Capes?

Então é isso. Hoje eu fico por aqui. Um abraço e até o próximo. Tchau!

O Planejamento bem feito – A primeira etapa!

Planejar mais, antes de começar a fazer! Planejamento é algo que deveria haver em uma série de atividade empresariais ou não.

Muitos caem no ledo engano de iniciar logo o que deve ser feito, sem o devido planejamento. As desculpas são várias, as mais comuns são:

– falta de tempo

– falta de verba

O problema é que ao reduzir o planejamento podemos incorrer em vários erros. Esses erros custam caro e vão interferir no que nós queríamos economizar – a verba.

E se vai haver retrabalho, recai em algo que também não se tinha antes, que era o tempo.

Os japoneses são famosos pelo quanto planejam as atividades. O resultado é que gastando mais tempo no planejamento eles ganham na produção. E mais ainda. Se o resultado for algo tangível como um veículo, evitam os tais recalls por defeito de fabricação, por exemplo.

Para os aspirantes à empresários, o planejamento é imprescindível. O plano de negócios deve ser o balizador para a construção de uma futura empresa sólida.

Dessa forma, um negócio que está iniciando tem muito mais chances de sucesso se comparado à outro no mesmo segmento, porém esse último sem um plano de negócios.

Esses são somente alguns aspectos relacionados ao planejamento, mas que já nos permitem dar uma dimensão clara do quão é importante essa atividade.

Eu também levo a questão do planejamento para o aspecto pessoal. Recentemente construí um circuito bem complexo para controlar algumas funcionalidades no barquinho que construí. Antes mesmo de iniciar a construção foi muito planejamento para evitar erros e retrabalhos. Abaixo estão alguns dos planejamentos realizados para se chegar ao produto final.

Planejamento das funções que seriam disponibilizadas, pontos de grande importância e cuidados durante a montagem.

Foto do esquema do circuito em papel que idealizei para acionar todas as funções.

Abaixo a placa sendo construída com alguns dos componentes já soldados.

 

Planejar é tão essencial que existe um ciclo de melhoria contínua chamado PDCA. Sabe o que significa a primeira letra – ‘P’? Significa Planejar. Mas sobre o PDCA falamos no futuro.