Você pode não conhecer ele. Mas ele deve estar na sua casa!

As modernas parafusadeiras possuem um grande torque que em alguns modelos pode até ser ajustado no mandril. Esse torque advém da caixa de redução que a mesma possui, onde engrenagens transformam velocidade em força. Normalmente elas funcionam com uma tensão de 12 Volts e consomem uma corrente que pode beirar os 5A com carga. Mas nem tudo é papel somente de engrenagens. A verdade é que sem um motor forte nada disso seria possível. Dentro de algumas delas encontramos o famoso motor escovado chamado 550.

Na construção do meu rebocador, fiz uso do famoso desse motor – 550. Posso dizer por experiência própria, que se trata de um motor que consegue deslocar muito bem um barco grande com mais de 1 metro de comprimento. Esse meu rebocador chamado Yarra foi construído com quase 1,20 metros de comprimento. Por hora, tá dando conta do recado nos testes já realizados.

Uma outra coisa importante no uso desse motor – 550 – é sobre o consumo de corrente. Sob carga ele chega a altas correntes e por isso é necessária uma boa bateria para suportar a descarga. No meu caso utilizei o motor ligado diretamente à hélice, mas você pode adaptar engrenagens ou polias. Se assim fizer esteja preparado para ter uma menor rotação do motor, mas em compensação ganhará muita força.

Um outro ponto é que o motor pode esquentar muito em funcionamento. Aconselho colocar uma ventoinha sobre ele, dessa forma ajudará a diminuir a temperatura. Pois caso ela aumente muito pode levar a queima do mesmo. Afinal os enrolamentos dele são feitos por fios esmaltados. Esses fios possuem uma camada que o protege. Porém com o calor essa camada fica comprometida e por isso ele pode parar de funcionar. Se o calor for intenso demais pode até fazer com que os imãs permanentes percam o seu magnetismo.
Com relação à tensão, já mencionei que a alimentação dele é de 12 Volts. Porém caso precise é possível alimentar com uma tensão menor, onde o mesmo irá girar em velocidade menor de forma proporcional.

Assista no vídeo abaixo uma explanação maior sobre o 550 além do fato de ver o mesmo dentro de uma parafusadeira.

O novo e fácil óculos de FPV caseiro – com tela de 4.3″

É bem verdade que os óculos de FPV estão com preços cada vez mais convidativos. Porém ainda assim é possível ter um óculos desses por um preço menor caso você opte pela construção de um. Eu mesmo fiz o meu. Para tanto, comprei um óculos de realidade virtual que usa o celular para funcionar. Porém no o deixei da forma original.

A primeira coisa que fiz foi desmontar ele e retirar uma proteção plástica que separa o lado esquerdo do direto. No lugar do celular comprei um monitor de LCD de 4.3 e o adaptei. O fio do monitor passei pelo cantinho do óculos e o liguei na bateria LIPO 3S e também no VGA da imagem.

O resultado é um óculos razoável. Atende de forma básica. Não dá para esperar a imagem mais nítida que existe mas o resultado final me agradou bastante. Sem contar que como o construí anos atrás, quando os óculos FPV eram ainda mais caros, o valor total investido foi bem baixo. Fica a dica!

Você não pensava como é fácil montar um aeromodelo

Essa é minha primeira construção de um aeromodelo. Por essa razão escolhi um modelo que fosse simples de fazer. Por ser o primeiro fiz várias experiências, inclusive com a entelagem. O modelo escolhido foi o Slowly. Ele não tem aleirons, ou seja, somente 3 canais. Isso facilita mais ainda o primeiro projeto. O material base utilizado foi depron de 5 mm para a fuselagem. A asa foi toda feita de balsa e entelada com papel seda (vulgo papel fino utilizado para fazer pipas).

Veja abaixo a planta do aeromodelo. Eu imprimi em folhas A4 e colei elas para montar a planta.

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O passo seguinte foi cortar os modelos de papel para servirem como base para os cortes do depron.

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Veja abaixo o molde da fuselagem sobre a placa de depron. Fiz o contorno com canela e depois o corte com estilete.

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Depois de cortado ficou parecido com a foto abaixo. Digo parecido, pois abaixo já foi passada lixa para tirar as rebarbas. Essa dica é essencial. Todas as peças devem ser lixadas após o corte.

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Adiantando um pouco mais, abaixo podemos ver a fuselagem já tomando forma.

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Vista de cima. Veja que usei alguns pedaços de balsa para reforço estrutural.

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Visão inferior.

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Leme e profundor começando a serem montados.

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Visão lateral da fuselagem já com profundor e leme instalados.

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Construção da asa.

Inicialmente iria fazer as nervuras com balsa e a cobertura com depron. Veja como fiz inicialmente.

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Porém logo deixei de seguir nesse caminho e decidi construir a estrutura toda em balsa.

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Ela ainda levou vários outros reforços em balsa. Na foto abaixo ainda estava no início. Se for entelar com monokote é importantíssimo fazer muito resistente. Caso contrário durante a contração desse material a balsa irá empenar.

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Como a minha estrutura de balsa não estava resistente o suficiente para o monokote, utilizei papel de seda na entelagem. Ficou show, lisinho mesmo. A dica para entelar com papel é a seguinte. Dilua a cola branca em água em cerca de 50%. Com um pincel pequeno vá passando na balsa. Depois venha com o papel colando as extremidades. Não passe cola nas partes centrais do papel, somente nas extremidades. Caso contrário você terá problemas na hora de esticar o papel.

Depois que colar tudo é que vem a mágica para esticar o papel. Consiga um borrifador e coloque água nele. Vá borrifando a água por toda a asa, tanto na parte superior quanto inferior. Após fazer isso você pode achar que estragou tudo, pois o aspecto vai ficar bem ruim. Porém após a água secar o papel ficará completamente esticado, coisa linda mesmo.

Veja o avião praticamente montado. Faltam uns detalhes que serão montados somente após o primeiro voo, por serem coisas estéticas somente.

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Assim que fizer o voo inaugural, colocarei um vídeo aqui.

Imagine um aeromodelo de cara em uma árvore. É isso mesmo!

Aprender a voar de aeromodelo é algo que requer prática. Não adianta comprar um avião e querer colocar no ar de qualquer jeito, pois vai cair. São muitos comandos que atuam nas superfícies de controle. Leva um tempo para dominar tudo, mas o uso de um software de simulador ajuda demais.
Com um programa desses instalado no seu computador, você pode treinar até se sentir seguro para fazer seu primeiro voo. E depois de realizar o primeiro voo, vale continuar utilizando o mesmo para aperfeiçoar o voo.

Mas veja que mesmo com todos os treinos é possível que você não tenha total controle ainda do avião no voo real. Todos passamos por isso. Mas a questão é que no avião real em caso de erro e sem tempo para reagir, você pode acabar tendo um prejuízo.
Eu já tive algumas quedas por falta de habilidade. Além do tempo de experiência, também leve em consideração, o vento e o terreno onde está voando. Alguns locais podem ser mais complicados de voar por conta de árvores por exemplo.

Ah, árvores, é verdade. Enfim, foi uma que encontrei no meio do caminho por errar o lado para o qual deveria fazer a curva. Veja aí no vídeo abaixo. Se é que existe algo bom que posso dizer, é que consegui recuperar meu avião e as avarias foram bem pequenas.
Ainda tem isso. Aviões de isopor são facilmente consertados e podem voltar a voar quase que minutos depois de uma queda. Porém aviões de balsa são mais complicados de consertar e em caso de queda pode danificar de tal forma que não tenha jeito de arrumar.

Um novo cortador de isopor para peças de grande dimensão

Vou mostrar aqui o cortador de isopor que montei. O cortador de isopor é uma tremenda ferramenta que pode ser usada para as mais variadas finalidades. No meu caso de ‘inventor’, utilizo ele para cortar isopor, também depron e até plástico. Depron é um tipo de isopor. Na verdade a estrutura dele é diferente. Digo tipo, pelo fato de ser tão leve quanto, porém ele é bem mais resistente. Inclusive o depron é mais caro que uma placa de isopor do mesmo tamanho.

Como gosto também de aeromodelismo, o depron e isopor precisam de ferramentas boas para corte. É aqui que entra o cortador de isopor.

Eu montei 2 cortadores. Um deles com uma abertura bem larga para poder cortar peças grandes como por exemplo, uma asa de um aeromodelo. Nas fotos a seguir irei mostrar os detalhes. Ele tem a estrutura formada por madeira na medida de 2 cm x 2 cm.

Madeiras para o cortador de isopor
Madeiras para o cortador de isopor

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Para prender tudo fiz uso de ‘L’s de metal usados para prender prateleiras e também uniões de metal conforme você pode ver nas fotos abaixo.

Cortador de Isopor

Cortador de Isopor

O fio que corta o isopor é de nicromo. Nicromo é uma liga criada pelo homem e leva esse nome, pois em sua estrutura vão os materiais base níquel e cromo. Ele é um mau condutor de eletricidade, por isso quando a corrente circula pelo mesmo gera aquecimento. Nesse caso ele ser um mau condutor é bom, pois assim ele esquenta (que é essa intenção de uso). Ele também pode ser encontrado em ferro de soldar e ferro de passar roupas entre várias outras aplicações. Abaixo você pode ver um rolinho de fio de nicromo.

Fio de Nicromo

Esse fio você compra à metro ou em pedaços menores já voltados para serem instalados em cortadores de isopor. É algo barato e nos sites de venda via internet você acha para vender.

Cortador de Isopor

Cortador de Isopor

Cortador de Isopor

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Para alimentar o fio de nicromo e podermos cortar isopor, precisamos da fonte de alimentação. Essa fonte pode vir de pilhas, baterias e até mesmo de uma fonte que converta os 110 Volts da tomada para uma tensão mais baixa. Tenha em mente que quanto maior a extensão do fio, maior será a tensão necessária para ter um bom aquecimento. O ideal é você ter ou montar um regulador de tensão. Também conhecido como reostato, o circuito pode ser ligado à saída de uma fonte de alimentação e a saída do circuito ligada diretamente à resistência do cortador de isopor através de fios. Na minha caixa de campo o reostato pode ser visto na imagem abaixo (parte esquerda) logo acima do multímetro.

Caixa de Campo
Caixa de Campo

O carrinho RC que não é mais tão carrinho assim

Nos vídeos abaixo vocês podem ver parte da adaptação que fiz para um carrinho comprado em loja de brinquedos ser transformado em um automodelo. O controle usado foi o Turnigy 9x. Para dar marcha à ré fiz uso da chave Gear (trem de pouso). Quando acionada eu inverto a polaridade de alimentação do motor escovado. O ESC também foi construído. Ele utiliza um transistor FET para fazer o acionamento. Nos vídeos é possível ver um grande dissipador de calor que foi usado nesse transistor.

No futuro esse carrinho irá ter câmera FPV e um boneco na direção, já que o volante se movimenta também nas curvas.

Veja no vídeo abaixo o funcionamento do carrinho com o controle remoto Turnigy 9x já instalado. No vídeo abaixo é possível ver o controle desenvolvido para dar marcha à ré.

Já no vídeo abaixo podemos ver o painel onde está o mostrador da bateria LIPO e também o volante. O volante mexe juntamente com o movimento das rodas da direção. No futuro irá ter um boneco segurando o volante.

Nesse vídeo podemos ver o carrinho com a carroceria em mais detalhes como os LEDs que foram instalados na frente e atrás também.

A minha nova caixa de campo

Tão legal quanto brincar de aeromodelo, é inventar coisas para o aeromodelismo. Nessa matéria vou mostrar como montei uma caixa de campo para aeromodelismo. Queria uma espécie de oficina ambulante. Dessa forma tudo o que fosse necessário estaria sempre à mão. Veja abaixo a foto frontal da caixa de campo.

Caixa de Campo
Caixa de Campo
Caixa de Campo
Caixa de Campo

Na foto acima é possível ver alguns aparelhos:

– Multímetro digital

– Inversor de 12 Volts para 110 Volts

– Testador de servos

– Carregador IMAX

Montei na lateral um painel cheio de funções. Nele tem o display que indica a tensão da bateria interna, a corrente consumida pelos circuitos, uma fonte variável de 2A com mostrador digital, chave geral, chave para ligar ventoinha para o carregador Imax, chave para ligar o carregador Lipo, chave para ligar o inversor, bornes para entrada e saída de tensão, ufa….

Caixa de Campo
Caixa de Campo

Na imagem abaixo é possível ver o carregador Imax ligado à placa paralela para carga de várias baterias LIPO ao mesmo tempo. Na imagem é mostrado 1 bateria em carga no suporte preparado para isso.

Caixa de campo - Aeromodelismo
Caixa de campo – Aeromodelismo

Uma visão superior da caixa. No lado direito tem um isopor branco que é o local onde fica o rádio controle. No lado esquerdo o painel com as chaves e display.

Caixa de campo - Aeromodelismo
Caixa de campo – Aeromodelismo

Visão lateral que mostra em detalhe o inversor, o espaço para o rádio, a placa paralela e o suporte de ferramentas.

Caixa de campo - Aeromodelismo
Caixa de campo – Aeromodelismo
Caixa de Campo
Caixa de Campo

ATUALIZAÇÃO em 14 de Maio de 2015

Vejam como ficou a caixa após novos apetrechos serem inseridos.

A caixa agora tem na parte frontal mais controles. Controles para medir a tensão de entrada durante a carga das baterias quando usado através da tomada. Tem uma fonte de 12 Volts x 30 A na lateral. Tem também um reostato para controlar a velocidade da mini-drill e também do cortador de isopor.

Caixa de campo para aeromodelismo.
Caixa de campo para aeromodelismo.

Mais detalhes vocês podem ver aqui no vídeo com todas as explicações.

Monte facilmente sua bancada de eletrônica e modelismo

Uma Mini Oficina em Casa

Todo bom “fazedor” precisa de um cantinho organizado (ou quase organizado), para poder criar seus inventos. Aqui vou mostrar um pouquinho do meu cantinho. Cantinho mesmo, porque transformei um banheiro de empregada em oficina. Para melhorar o espaço retirei a privada e o box de vidro. Coloquei prateleiras do chão ao teto, literalmente. Várias gavetinhas e porta trecos para facilitar a organização por todos os lados.

Minha Oficina
Minha Oficina

Uma coisa legal é que por ser originalmente um banheiro eu tenho uma pia para lavar/limpar as coisas.

Detalhe da pia na oficina
Detalhe da pia na oficina

Para aumentar mais ainda a área de utilização, tirei a porta original e coloquei uma sanfonada (quase não ocupa espaço).

Porta Sanfonada
Porta Sanfonada

Em um dos lados prendi as ferramentas na parede para dar dessa forma um melhor acesso à elas. Para conseguir prender adequadamente as ferramentas, fiz um revestimento de madeira (MDF) de 1,5 centímetros. Abaixo algumas fotos de parte das ferramentas.

Ferramentas presas na parede
Ferramentas presas na parede
Mais ferramentas
Mais ferramentas
Ferramentas presas na parede
Ferramentas presas na parede

A bancada é forrada com uma manta de borracha de 2 milímetros de espessura. Tem algumas fotos aqui nesse post que foram tiradas antes da bancada ser forrada. Mas esse visual foi o que ficou após a forração dela.

Minha bancada
Minha bancada

Para enxergar melhor, 2 lâmpadas fluorescentes iluminam toda a bancada. A alimentação dos 110 Volts da bancada passa primeiro por um disjuntor de proteção. Depois ela é entregue à iluminação e tomadas que ficam posicionadas ao fundo.

Ferramentas na bancada
Ferramentas na bancada e lâmpada fluorescente

Na foto abaixo é possível ver as tomadas ainda para serem instaladas em definitivo. Coloquei tomadas antigas que tinha guardado ainda do padrão anterior ABNT. Elas ficaram localizadas bem ao fundo logo acima de um suporte de ferramentas que será melhor mostrado mais abaixo.

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Em uma das laterais montei alguns instrumentos de bancada.

– Um pequeno amplificador de prova. Ele tem boa sensibilidade podendo ser ligado até em saídas sem amplificação. A potência máxima resultante é de cerca de 2 Watts. Acoplei um pequeno alto-falante na saída desse amplificador.

Circuito do mini amplificador
Circuito do mini amplificador

Mais detalhes sobre a construção desse mini amplificador que usei em minha bancada você encontra aqui mesmo no meu blog no link abaixo.

https://www.alexbaroni.com.br/eletronica/aprenda-a-montar-um-amplificador/

– Uma bateria selada de 12 Volts. Ela é super útil para ligar equipamentos que usem essa tensão e consumam altas correntes já que ela é capaz de fornecer até 7 A.

Bateria selada 12 Volts
Bateria selada 12 Volts

– Fiz um cantinho para colocar meus instrumentos de medição como multímetros. Tenho analógicos e digitais. No futuro nesse nicho também irei colocar uma fonte variável.

– Na parte frontal mais ferramentas penduradas para facilitar o acesso à elas. Esse suporte frontal foi comprado na loja Leroy Merlin. Ele é bom para ser usado com chaves de fenda e alicates. Possui um grande número de orifícios e suporta bem o peso.

Suporte para ferramentas comprado na Leroy Merlin
Suporte para ferramentas comprado na Leroy Merlin

Gaveteiros de plástico são bem legais. Possuem grande área interna e dá para guardar muita coisa. Esse aí ficou bem acima de onde era a privada do banheiro. O acesso à privada foi fechado de forma adequada à não trazer cheiro ao ambiente. Bem acima desse gaveteiro é possível também ver um guarda trecos. Foi comprado na Leroy Merlin, é tipo uma cesta plástica com buracos para poder ver o seu interior mais facilmente.

Gaveteiro para arrumar melhor as coisas
Gaveteiro para arrumar melhor as coisas

Pequenas gavetinhas são fundamentais para miudezas. Essas abaixo são usadas para separar os componentes eletrônicos. São capacitores, resistores, transistores, LEDs… . Enfim, ajudam demais. Eu as etiquetei para tornar fácil encontrar as peças. Há anos atrás optei por ter pelo menos cerca de 20 unidades de cada componente eletrônico mais utilizado. São componentes muito baratos e vale o investimento. Dessa forma fica fácil tocar novos projetos sem ter que ir até uma loja comprar componentes. É claro que não é possível ter um pouco de tudo. Principalmente quanto à circuitos integrados. Nesse caso só dá para ter os valores mais utilizados, o que já é alguma coisa.

As gavetinhas de cor cinza tem uma grande vantagem. Elas possuem um encaixe e dessa forma é possível interligá-las tornando assim todo o conjunto mais estável. Eu as utilizo para guardar resistores e capacitores. Elas perfazem um total de 240 unidades. As caixinhas transparentes vão CIs, LEDs e todos os outros componentes. Potenciômetros, chaves e outros maiores ficam em gavetas mais espaçosas. Além dessas, o total dos compartimentos separados para componentes são quase 500. Dessa forma fica muito mais fácil encontrar as coisas.

Gavetinhas para separar componentes eletrônicos
Gavetinhas para separar componentes eletrônicos

Os mini gaveteiros também são uma grande pedida para organizar os trecos. Veja a foto abaixo.

Gavetinhas para separar componentes eletrônicos
Gavetinhas para separar componentes eletrônicos

Existem uns compartimentos que são usados também para miudezas. São frequentemente utilizados para separar material de pesca. Os meus tem 10 compartimentos cada um e fica super organizado. As etiquetas nesse caso são coladas na tampa (ou seja, parte superior).

Mais componentes
Mais componentes

Claro que a coisa não está completa. Ferramenta é assim mesmo, quanto mais melhor. Então a cada dia mais e mais ferramentas são incluídas ao acervo. Ah, é claro, incluídas e utilizadas com frequência. Afinal, são muitos inventos a serem construídos. Assim é com qualquer “fazedor”, inventor, criador, professor Pardal… .

Observação: “Fazedor” não existe na Língua Portuguesa. É tão somente uma forma descontraída de tratar as pessoas que gostam de fazer trabalhos manuais. Na Língua Inglesa é comum ouvirmos a sigla D.I.Y. Esse acrônimo quer dizer – Do it Yourself, ou seja, Faça Você Mesmo. Mãos à obra.

Agora você vai querer montar também um controle remoto

Montando um Controle Remoto Monocanal

Aqui vou mostrar como montar um controle remoto monocanal. Você pode usar ele para qualquer aplicação. O alcance gira em torno de 100 metros da forma como vou propor a construção. O controle é modulado por tom e funciona na frequência de FM.

Para aumentar o alcance uma das características adotadas é a utilização de um rádio FM na recepção do sinal do controle remoto. O rádio FM é caracterizado por ter uma sensibilidade muito boa, o que vai aumentar em muito o nosso alcance. A saída do áudio que era entregue ao alto-falante é substituída pelo circuito abaixo. Esse circuito ao receber um tom aciona um transistor e comuta um relê.

O circuito do transmissor é mostrado abaixo. Ele é alimentado com pilhas pequenas devido ao baixo consumo de corrente exigido. A tensão pode ser alterada, até certo limite, para aumentar também o alcance. Com uma tensão de até 6 Volts o circuito funcionará bem.

Circuito do Transmissor e do Receptor

Circuito transmissor controle remoto monocanal
Circuito transmissor controle remoto monocanal
Receptor do controle Remoto
Receptor do controle Remoto

Na imagem abaixo a placa de CI que projetei já está dentro da caixinha patola.

Aspecto do circuito do transmissor já na placa de CI que projetei
Aspecto do circuito do transmissor já na placa de CI que projetei

Na outra imagem podemos o receptor. A parte superior é o rádio FM. O circuito agregado na parte debaixo do rádio FM é o acionador por tons.

Circuito receptor do controle remoto
Circuito receptor do controle remoto

O transmissor tem somente 1 único botão, onde ao ser pressionado o tom é enviado via FM. Ao ser liberado o tom deixa de ser enviado ao receptor. Todo o conjunto foi instalado em uma caixinha de plástico com o push-button para ser acionado. Não coloquei interruptor na alimentação já que o próprio push-button é que liga a alimentação. Assim sendo em estado normal nenhuma corrente circula pelo circuito. Como estamos trabalhando na frequência de FM há necessidade de antena com um tamanho razoável para não prejudicar o alcance. Uma antena de até 50 centímetros funcionará bem. Antenas maiores irão fazer com que ocorram instabilidades na transmissão.

Transmissor monocanal do controle remoto
Transmissor monocanal do controle remoto

Testes e uso
O meu controle fiz uso em um barquinho de controle remoto. Há muitos anos atrás comprei um kit para construir um barco em balsa e casco em plástico. O kit era para instalar um motor à elástico. Porém fiz as adaptações para instalar um motor elétrico. Não 1 na verdade, mas 2 motores. Como o barco já tinha alguns anos resolvi dar uma repaginada nela. Abaixo dá para ver como era (parte branca) e como irá ficar (parte prateada). Usei fita adesiva de entelagem para cobrir a parte superior.

Montando um controle remoto monocanal.
Montando um controle remoto monocanal.

Na imagem abaixo já dá para ver toda a área superior recoberta.

Parte superior já entelada com fita adesiva
Parte superior já entelada com fita adesiva

Funcionamento dos 2 Motores

A lógica é a seguinte. Sempre 1 dos motores está ligado. O barco não tem leme. O percurso é alterado se invertendo os motores. Dessa forma ao pressionar o push-button do transmissor o motor que estava funcionando deixa de funcionar e o outro motor é acionado. Ao soltar o push-button ocorre o inverso. Veja que dessa forma nunca poderemos ir em linha reta. O barco vai fazendo uma espécie de zigue zague.

Esse mesmo controle pode ser usado para montar um carrinho. Use a criatividade e depois me escreva o resultado.

O espaguete termo retrátil é muito fácil de se usar. Veja só!

O espaguete termo retrátil veio para ficar. Super prático e com um acabamento impecável aos seus projetos seu uso é obrigatório. São encontrados em diferentes bitolas para se adequar aos diferentes propósitos. Nessa hora surge a questão da organização por espessura. Minha ideia foi colocá-los em caixas organizadoras separando cada tipo para facilitar o uso. Depois é só colocar no lugar e soprador térmico neles.

O resultado é fantástico. Se você ainda não usa, experimente. Você nunca mais vai querer saber de fita isolante (um pouco de exagero. ehehehe. Afinal para algumas coisas a fita isolante é melhor).

Compartimento para organizar Espaguetes Termoretráteis
Compartimento para organizar Espaguetes Termoretráteis
Compartimento para organizar Espaguetes Termoretráteis
Compartimento para organizar Espaguetes Termo retráteis